08 fevereiro 2014

Atlas

Não há um único homem que não seja um descobridor. Ele começa descobrindo o amargo, o salgado, o côncavo, o liso, o áspero, as sete cores do arco-iris e as vinte e tantas letras do alfabeto: passa por rostos, mapas, animais e astros; conclui pela dúvida ou pela fé e pela certeza quase total da própria ignorância.
Jorge Luís Borges

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