06 dezembro 2011

Coisinhas mesmo

Às vezes acho que sou complexa demais. Não me refiro à complexidade que impede a tomada de decisões, àquela que faz de você uma pessoa mal resolvida e sim àquela complexidade que o torna intenso, um gigante dentro de si mesmo, um copo pequeno demais para tanto líquido, uma pessoa profunda e que foge do habitual, pois enxerga o mundo e as pessoas de forma diferente, que não transforma coisinhas do cotidiano em nada além disso, pois são apenas coisinhas mesmo.

Na verdade nem acho que haja um modo de pensar tão diferente assim do outro, não exatamente. Se trata mais de ser o que se diz ser, sem hipocrisias, sem máscaras, sem falsas projeções. Hipócrita todo ser humano é um pouco, mas falo daquela hipocrisia escrachada e feia, abominante. Sabe quando a pessoa exige respeito do próximo e se quer sabe o que significa? Pronto, é isso.

Sou o que penso ser, sou o que só Martha Medeiros consegue descrever, sou o que está em torno de mim, sou meus amigos, sou minha família, sou meu comportamento, minha postura, meus desejos, meus ideais, minhas músicas, minhas contradições, minha individualidade, minha caretice (?) e, até, minhas complexidades.

E você, se permite ser?

(E às vezes também sou meio House)








2 comentários:

  1. E quando fico mal por conta do mundo...E quando me sinto longe de mim, vou pra onde estão minhas raízes... Vcs e minha família...És insubstituível!!

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