24 agosto 2012

Doce Novembro, apesar de ser agosto

Acho tão engraçado como filmes nos possibilitam "realidades" desconhecidas, trazem à nós situações e ações (sobre elas) que nos fazem pensar no que faríamos se acontecesse na nossa vida real.

Desta vez foi Doce Novembro que me causou isso.
Quando vi esse filme pela 1ª vez eu devia ter uns 15 ou 16 anos, não me recordo de tê-lo visto com o olhar e sensibilidade que hoje eu enxergo as coisas, lembro apenas de ter achado lindo. Embora eu já tivesse uma visão bem madura de mundo para a minha idade e se comparado a muitos jovens na época, aos 27 anos minha cabeça está bem diferente de 11 anos atrás. E viva o progresso! (rs)

Mas voltando ao assunto. Não sei se conseguirei organizar as reflexões que tive, tentarei não fazer muita bagunça!

A 1ª coisa que me veio em mente foi como as pessoas dizem ter como "lema" viver cada dia como se fosse o último e como as vemos conduzir isso. Você vive o hoje como se o amanhã não fosse existir? Vive?! Bem, então aquela lista de coisas que são idealizadas para serem feitas você tem cumprido, né? Não vale dizer "Mas quem disse que viver como se fosse o último dia da minha vida é fazer o que todos pensam que devemos fazer?". Isso não vale, hein! (rs)

A 2ª coisa que me veio à cabeça foi que, na verdade mesmo, as pessoas só chegam a tentar viver cada dia como se fosse o último quando estão "decretados" para morrer em breve, quando descobrem uma doença incurável e não há mais espaços para planos a longo prazo. Talvez seja quando mais faça sentido, quando "não há o que se perder" e a coragem vem com tudo!

A 3ª coisa que me fez pensar mais um pouco foi...
Bem, deveríamos sim viver cada dia como se não houvesse amanhã, eu acho. Estamos correndo risco de vida o tempo inteiro e eu sei que não preciso dizer isso, todos nós sabemos, só reforço porque acho que seria mais justo com a gente e com aqueles que nos cercam.
Mas quem disse que dá para ser assim?!
Antes de saber o motivo da personagem Sarah ter o comportamento que tem durante o filme, procurei tentar entender como deve ser ser do jeito que ela é, como conseguir ser assim na vida real!
É, filmes tem disso, tornam as coisas fáceis, mas me esforcei bastante e continuo achando que seria uma tarefa difícil! (rsrsrs)

Mas é gostoso fazer essas reflexões, ainda mais pela forma como caracterizaram a personagem, pois tem muitas coisas nela que vejo nas conversas que tenho com meus amigos e que se a gente complicasse menos a vida talvez seríamos bem parecidos com a Sarah.




Mas uma outra coisa me chamou a atenção na história foi quando um dos personagens disse: 

"Mas eu aprendi uma coisa. É que você deve deixar as pessoas que te amam perto de você, o máximo que você puder."

E não é mesmo? Nossa, chega a dar uma dorzinha no estômago, um frio na barriga, uma ansiedade ao parar para pensar nessas coisas. (hehehehe)
Bem, quanto ao final do filme, também não discordo. 

"Se você for embora agora, o que tivemos será perfeito para sempre."  

Se bem que ela não deixou de ficar perto dos que a amavam.
Enfim, vai entender.

Como eu havia achado quando era uma adolescente e nem sabia direito da vida, o filme realmente é lindo. Para quem não viu, tomara que tenha ao menos ficado curioso. Vale a pena!

E minha nova paixão, Charlize Theron, me fez chorar! Buáááá! (rsrsrsrs)




Tãããão bonitinha, né?

2 comentários:

  1. "Mas eu aprendi uma coisa. É que você deve deixar as pessoas que te amam perto de você, o máximo que você puder."

    Um olhar não comum de ser mostrado.

    Fiquei curiosa!

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