21 maio 2013

O mais importante


Ultimamente tenho sentido uma certa necessidade de perguntar a quem é próximo a mim o que realmente pensa sobre a relação afetiva entre pessoas do mesmo sexo.
Não sei ainda se isso é algum tipo de incômodo que tenho sentido e por isso querer saber a opinião alheia ou se é mera curiosidade, mas tá rolando essa "exploração de território" atualmente. (risos)

Mas é engraçado perceber o cuidado que as pessoas que te conhecem, te amam e te respeitam, tem ao tentar te responder quando é questionado.
Eu acredito que se alguém realmente não tem "problema" com a homossexualidade não evita tocar no assunto, continua a fazer piadas normalmente (assim como se faz do gordo, do português, do negro, do loiro, do baiano, dos gaúchos, etc.), conversa e tem curiosidades normais, como em qualquer tipo de relação existe. Se essas coisas não existem, algo tem. Ou, de repente, seu jeitão inibe as pessoas. É, pode ser isso também! (risos)

Acho que, talvez, a maior dificuldade que exista para quebrar a barreira do preconceito em relação a orientação sexual do outro é, primeiro, tolerar a si mesmo como alguém preconceituoso (no sentido de repúdio). Ser preconceituoso não é sinônimo de maldade, ao meu ver. Qualquer um tem direito de não tolerar as escolhas do próximo, desde que não tente interferir em suas escolhas.
Hoje, acho que se cada um conseguisse conviver com suas opiniões sem tentar mudar o outro, o respeito seria instantâneo e mútuo.



Porque, vamos combinar, quando alguém te responde: "Tem gente muito pior por aí, que mata, que rouba, que usa drogas", essa pessoa realmente aceita e não tem preconceito? 
Para mim, não. Acredito que ela apenas respeite o próximo, queira o bem e a felicidade daqueles que ama e isso que é o mais importante.



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