27 dezembro 2013

Deixando a sorte passar

"José Carlos era médico, me amava, se preocupava comigo, cuidava de mim, queria que eu estudasse e bancaria tudo para isso acontecer. Morava no Rio, podia marcar comigo na Praça XV, mas fazia questão de vir até a porta da minha casa me buscar de carro, fazia de tudo para estar comigo, dizia até para minha mãe o quanto me amava e me queria bem. Tudo poderia ser diferente se eu tivesse dado uma chance, mas deixei a sorte passar. Anos depois nos reencontramos, ele havia conhecido uma menina ainda mais humilde que eu e com ela se casou, mas fez questão de me dizer que nunca havia amado ninguém como a mim."


Fala da minha mãe em pleno 25 de dezembro. Poxa, mãe... se tivesse ficado com ele... e eu? Rsrs.
Claro que eu não disse isso para ela, mas é engraçado que no final das contas a relação a dois é algo muito importante para a vida de alguém, não diminuindo a importância do que se é conquistado ao longo da vida, mas que pesa, pesa.

Quem tinha que inspirá-la? Quem?
Roberto Carlos, lógico! Rsrsrsrs. Ai, aaai...
Nessa hora estávamos ao som dessa música:


"Vem, que o tempo pode afastar nós dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você..."


Quando romantismo, Jesus! hahahaha
Mas, falando sério.. a vida é feita de escolhas, né?
Às vezes impostas, às vezes não. Às vezes dadas de bandeja, às vezes não.

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