15 novembro 2011

Guardado

Nunca escondi a minha fragilidade sobre a morte. Não tenho medo dela, não da minha, e nem acho macabro falar sobre esse assunto, apenas não sei lidar com a consequente ausência que ela causa.
Uma vez eu li que amando bastante vivemos após a morte, pois o ato de amar perdura, é como um transplante de alma, continuamos a viver no outro. Não posso discordar, mas não aceito isso muito bem. Manter ícones vivos dentro de nós não é a mesma coisa que manter um ente querido e amado.
Não sei o que preciso saber, aprender ou entender para ser forte e encarar melhor essa "pós-vida", alheia. Morte é sinônimo de perda e é disso que eu me refiro.

"Penso que o homem, já que não pode fugir da morte, pode, ao menos, lutar para atingir os níveis máximos da vida no tempo que lhe foi concedido."

Acho que se cada um de nós tivessemos esse pensamento e o expossemos aos que nos cercam, poderia ser mais fácil aceitar que uma jornada acabou e, quem sabe, dizer "até breve".
Ou não.


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